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O Curso ministrado por Ricardo Lopes teve vivência prática e teórica sobre os ensinamentos da agricultura sintrópica, aprendidos com o agricultor e pesquisador Ernst Gotsch.
A agrofloresta ou sistema agroflorestal (SAF) trabalha com a criação de um design de assentamento agrícola, de modo a promover uma maior eficiência ecológica e econômica, imitando o processo natural de sucessão ecológica. Esse sistema promove a utilização consciente dos recursos naturais aliada a uma menor dependência de insumos externos. Os sistemas agroflorestais mesclam, na mesma área, plantas frutíferas, madeireiras, graníferas, ornamentais, medicinais e forrageiras; Assim, cada espécie é plantada no espaçamento ideal para o seu desenvolvimento, atendendo às necessidades de luz, nutrientes e espaço.
A biomassa depositada no solo pela poda frequente, queda de folhas e pelos resíduos das culturas aumenta a disponibilidade de nutrientes e protege o solo, permitindo um planejamento eficiente de colheitas desde o primeiro ano de implantação, de forma que o agricultor obtenha rendimentos provenientes de culturas anuais, hortaliças e frutíferas de ciclo curto, enquanto aguarda a maturação das espécies florestais e das frutíferas de ciclo mais longo.
O Curso abordou os seguintes tópicos
– Introdução à agricultura sintrópica: solo, adubação, consórcios, estratificação e manejo;
– Implementação de sistemas agroflorestais voltados para a produção de hortaliças, frutíferas e madeira;
– Técnicas de poda, manejo e uso de ferramentas.
Conheça os idealizadores do Sítio Arraial Verde, estação semente do Instituto Pindorama na Bahia:
Yanna Marques, natural do interior da Bahia (15 de julho de 1982), neta de agricultores onde teve sua infância cercada de natureza e costumes da roça, foi criada por seus pais mantendo a tradição familiar.Em 2004 formou-se em Direito e em 2014 Comunicação Social – Relações Públicas.
Durante 10 anos atuou como coordenadora de comunicação e Responsabilidade Social em uma prestadora de serviço no ramo de Engenharia para Petrobras. Posteriormente trabalhou na ONG Instituto Tribos Jovens no projeto: Fortalecendo Redes de Proteção com a linha de atuação: Proteção Social e Direitos Humanos. Insatisfeita com seu estilo de vida e devido a uma forte crise em seu de ramo de trabalho no Brasil, se viu a frente de uma grande mudança e necessidade de recomeçar do zero. Proprietária de uma pequena área rural encontrou esperança ao lado do seu esposo que também se encontrava desempregado. Possui facilidade em desenvolver projetos de comunicação de forma criativa. Perseverante, pesquisadora, curiosa, proativa e empreendedora. Acredita que unindo forças poderá colaborar com a sociedade no tocante aos problemas e auxiliar outros projetos na região na qual está inserida para a transformação do Brasil de forma sustentável.
Marcone da Silva, nascido em Alagoinhas interior da Bahia (10 de Outubro de 1981), conviveu parte da sua infância com seus avós, tios e primos em um sítio de propriedade do seu avô paterno, na qual usufruiu de hábitos de vida saudável junto a natureza. Em 2002 formou-se em Administração e atualmente cursa (sétimo período) Engenharia Civil. Durante 2 anos atuou como gerente de um restaurante. Posteriormente atuou como Desenhista Cadista em uma prestadora de serviço no ramo de Engenharia para Petrobras. Teve seu ultimo ato profissional como Inspetor de Solda e Dutos, também em uma prestadora de serviço no ramo de Engenharia para Petrobras. Vítima de uma forte crise no seu de ramo de trabalho no Brasil, sentiu-se a necessidade de mudança, em sua propriedade rural viu-se a esperança de um recomeço e mudança em seu estilo de vida. Dedicado, responsável, eficiente, atencioso e proativo. Aposta e acredita em mudanças de forma sustentável e economicamente viável para o futuro do país.
Edmundo Marques Silva, baiano, nascido em 1953, em Itagi. Viveu toda sua infância na zona rural. Filho de agricultores, amante do plantio de hortaliças e áreas verdes. Foi contador financeiro durante grande parte da sua vida, mas o seu sonho sempre foi retornar ao campo e produzir seu próprio alimento.Devido convívio com agricultores, tornou-se autoditada no ramo de agricultura e pretende adquirir novos conhecimentos sobre sustentabilidade e meio ambiente.